terça-feira, 20 de março de 2012




Pessoas de um lado para o outro as horas passando agarrando os ponteiros
De um relógio pregado a parede da sala. As vozes, as doses, as dores e os medos.
E todos esses rostos, várias histórias e segredos. Sem nenhuma condição os corpos vão cansando. Não há mais nada que eu possa fazer para não mais pensar tentar me reerguer
E os olhos começam a se fechar. Gritos e choros são as coisas que mais posso ouvir
E uma voz que chama cada um por seu nome passa surgir com maior frequência
Uma fila de crianças, homens e mulheres guardando esperança para que não venham a se entregar. Enquanto corro entre os corredores corpos largados cheios de dores, sem vozes para chamar a atenção por ajuda, entorpecidos não sabendo mais quem são.
Não existe mais nada a fazer
A vermelhidão dos olhos passa a aparecer
Embora não aparentam desistir
Não há motivos para sorrir, por conta de todo este descaso.
Que vi aqui.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Então pare, ou vá em frente!




Começando a sair dessa "depressão" enxergando finalmente além da compreensão dos outros, que se fodam os outros não sei por que falo deles.


Enfim, o fato é: "A reviravolta" quando até eu mesmo desconfiava de mim, do que eu poderia aprontar, melhor quando eu desisti de aprontar, eis que surge a vergonha na cara, conduzindo-me novamente a ascensão, com toda a sinceridade não sei o porquê disso, mas só sei que acontece.


Agora que se passou Agosto, chega Setembro, o que para mim há uns anos atrás era o pior mês do ano, creio que eu consegui superá-lo. A saudade só fica quando as lembranças de algo foram boas, é, e eu tenho muita delas, eu acho que consegui parar de me culpar pelos fatos, vi pessoas queridas irem embora, e outras chegarem, não para suprir seus espaços, mas para acrescentar ao novo ser que me torno com o tempo.


Setembro volta a ser um mês como qualquer outro, mas pode ter certeza, VOCÊ se tornou a minha maior saudade, quem sabe algum dia, Muitos perguntarão quem é você, outros nem tanto, suspeitando de outra pessoa, mas como eu disse: "que se fodam os outros" venho aqui por mim.


E porque é de VOCÊ que gosto de lembrar, enfim Setembro, novas expectativas, muitas novidades, muitas pessoas a conhecer, muitas outras a odiar. A maior certeza é a não de te esquecer, mas ter conseguido superar a culpa de ter te perdido, acho que hoje você sorri por mim, pela minha recuperação, pela minha ascensão, pelas minhas vitórias, e por que não pelas minhas derrotas, que após me aconselhava?


Contudo isso ou aquilo, assim como muitos, sou um mero mortal, porém diferente de alguns, pois eu penso, reflito, e evoluo com meu dia-a-dia.


SO... JUST TAKE ME AGAIN! I'M READY AND YOU? haha

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Alguma vez você se sentiu completamente perdido?


Bom, boa parte do tempo tenho me sentido assim: aéreo. Um extraterrestre vivendo em um mundo paralelo, com pessoas estranhas, em lugares esquisitos nunca vistos ou visitados, mas creio que este não seja o pior, mas sim o pensamento destes outros seres completamente diferente aos meus, esse tal de Idealismo parece não existir mais neste mundo há uns anos... É eu nasci na época errada, não em um mundo errado. Droga o que uma década ou duas não fazem, o jeito é viver e fazer com que tudo valha a pena e o principal tentar expor as idéias... Será que estou só nesta jornada ou que talvez existam outros como eu: diferentes.

Enquanto isso alheio aos meus pensamentos perdidos tento me encontrar. Resolvi tirar todas as roupas guardadas no armário, remexi caixas, mochilas, cartas, fotos e encontrei meu passado novamente, revi alegrias, tristezas, lembrei de coisas que havia feito questão de apagar de minha mente, e hoje eu vi que não tinha esta necessidade, afinal foi um aprendizado enorme, então a repus de volta. Resolvi fazer uma faxina nos meus excessos, afinal é preciso abrir espaço para coisas novas chegarem e fazerem sua história, pra que guardar todas as lembranças, se apenas uma te faz voltar desde o primeiro dia ao último momento?

Olhando para o chão não vi blusas, bermudas, calças, vi lembranças de cada lugar onde pisei, de cada pessoa que abracei, beijei, sorri, chorei, cada um que vive ou vivenciou coisas comigo.
Algumas hoje não estão mais comigo por forças naturais, dos próprios seres humanos ou pela própria ignorância. Às vezes os seres humanos não têm valor por si próprio. “Vai saber o que o gorila pensa”

Enfim, acho que meu armário está bem organizado, agora faltam minhas idéias, espaço já tem só me faltam assuntos, pessoas novas, lugares novos, sentimentos renovados, pensando nisso tudo me falta um mural novo para marcar e lembrar o que não posso esquecer ou perder novamente. Que é a minha essência, meus ideais, meus sentimentos, meu amor pela vida, minha eterna luta contra o mundo, não posso me perder de mim!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Conscientização nunca é o bastante



Amanhã farão 25 anos do acidente que parou o mundo, onde milhares de pessoas morreram, outras milhares ficaram com problemas sérios de saúde e tiveram deformação de seus corpos.

A radiação exposta no incidente de Chernobyl foi o primeiro a nos fazer pensar melhor sobre as usinas nucleares, e os riscos que elas podem causar. Infelizmente a pouco tempo houve explosão e exposição radioativa na usina de Fukushima onde além da fumaça radiativo exalada nos ares da cidade houve também contaminação da água.

Hoje no Rio de Janeiro, manisfestantes fizeram um ato pedindo que cessassem os investimentos usados na usina nuclear Angra III, confesso que sou um dos contra a usina, apesar do grande avanço que ela poderia nos alavancar penso na saúde das pessoas que poderão ser afetadas, apesar das usinas brasileiras serem de melhor qualidade, suas rotas de fuga não são, e isso pode desencadear milhares de processos negativos, afinal o que são 15 ou 30mil pessoas. Eu penso nisso tudo, e você, no que pensa?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Rotina!


Olá! Bom como vocês podem ter observado, venho mudado bastante, a página do blog, a forma de pensar e agora a maneira de 'transpassar' o que eu vejo para o 'papel' espero a apreciação do novo formato dessa 'visão abstrata' onde as minhas palavras são 'irreais' paralelas ao mundo real.


Enquanto o corre-corre dos carros desenfreados nas ruas vê-se de um mundo adentro universitários, preocupados com seus horários, provas, trabalhos e contas do fim de mês.

Papéis vão e vem entre riscos e rabiscos das canetas e lápis nas anotações. Mas o que mais se vê, além disso, aleatoriamente é o apetite destrutivo mental: vistas cansadas, corpos rastejantes em busca de seus destinos. Loucos para que o dia termine finalmente, e que mais uma rotina inicie amanhã e propague-se durante toda semana, até o final de uma sexta, sem sestas, sem descanso.

Seres hipnotizados ou presos a algum encanto onde só pensam em trabalhar, estudar, ‘se matar’ para viver, sejam num sol escaldante, sob forte chuva ou vento gelado e o que aparenta ser controlável por tão simples que seja dizer cada coisa feita de maneira cronológica, à ironia caminha ao lado, pois diante tanta perfeição a incontrolável maneira de mudar alguma coisa durante o dia, quebrar um paradigma. Mas agora não é hora, pois não tenho tempo para pensar nisso seria bom guardar em uma agenda este pensamento logo amanhã já é segunda e a única intenção que me vem à cabeça é a da rotineira semana e dos horários que devo seguir.



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aleatório a esperança




Hope no substantivo significa: esperança, expectativa, confiança, promessa, já no verbo: esperar, ter esperança, confiar, manter-se na expectativa.

Continuando...

A esperança: sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja, confiança em coisa boa, fé.

Vivemos todos os dias com este pensamento, de termos expectativas, esperança, de acreditar nas pessoas, confiar em si ou nos outros, fazer promessas com o objetivo de atingir metas. Uma citação ao vento poderia descrever bem como o ser humano sente essa ‘coisa’, pois às vezes queremos tanto algo que conseguimos, talvez pela persistência ou o cansaço de outro alguém, mas por mudarmos a cada tentativa, até atingir a ‘perfeição’ do tento.

Todos tentam no máximo acreditar nos sonhos, verdades

Alguns esquecem essas coisas que os mantém vivos, perdem o olhar ‘lutador’ e ‘visionário’, caem, rastejam pelo restante da vida, perdidos.


'Tudo que eu via era algo concreto sem ter de me perder

Tudo o que eu disse sempre foi verdade enquanto o mundo girava em torno de seus olhos

Meu chão se partia quando o que eu almejava sumia no vento mudando a minha realidade

E agora, caminhando novamente sozinho procurando alcançar o limite dos céus

Mas apenas correndo não sendo possível, do que adianta pular em vão se não posso voar sem minhas asas

Desta vez tudo será diferente não me deixarei abater ao te escutar ou te ver

Não lhe pedirei outra chance apenas continuarei tentando seguir meu destino

Jamais desistirei de lutar continuarei caminhando a procura da minha liberdade

E conquistarei de volta, o que você me roubou um dia.' (Poema "Voar" de minha autoria)


Ultimamente tenho feito um monte de planos sem nem ter certeza de fato de nada, como eu disse são os meus planos. Planos precisam ser compartilhados, quando se é pretendido em conjunto e eu não tenho feito isso tenho idealizado uma coisa em singular

Entrego me demais as vezes, sem saber ou até sem procurar saber se é recíproco, mesmo que haja a reciprocidade, será que é da forma que você deseja? Eu tenho sentido isso as vezes e me acomodo, afinal por que dar fim ao que está bom?

A aceitação faz-me dizer “sim” a uma realidade percebida, num primeiro tempo, como negativa, porque ela faz despertar em mim o pressentimento de que algo de positivo pode vir a despontar. Há nela, por conseguinte, uma perspectiva de esperança.

(Jacques Philippe)

Jacques Philippe poderia ter dito que os nossos excessos podem gerar decepções, pois confundimos a esperança ou expectativa com o comodismo.

Open your eyes, open your mind.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Life and Death



Algumas palavras, muitos status de humor, vários adjetivos para definir a sensação de saber a notícia, de ter presenciado o fim da vida.


Em meio a tantas tragédias, catástrofes, causadas por eventos naturais, alguns provocados por nossa incessante vontade de “Ter”, esquecendo do que possa acontecer, a ambição que motiva-nos a sermos ao mesmo tempo, gênios, seres encéfalos.


Li uma vez um livro onde ‘ a morte ‘, era a narradora da história, neste romance, a tragédia da guerra, era acobertada pelas emoções de crianças e adultos idealizadores que sonhavam de certa forma com uma igualdade. Como pode uma espécie querer matar outra por poder? Será que ela já parou para pensar que se ela morrer o tal poder que ela achava ter, não será mais dela?


É algo depressivo, você ver a vida de alguém indo embora, sentir os batimentos cardíacos enfraquecendo, a respiração quase inexistente, até que não há mais nada a fazer e a única reação que temos são as de nossas lágrimas serem derramadas, a tristeza, a nostalgia dos momentos felizes, das risadas dadas em coletivo, e a esperança de um dia estar por perto mais uma vez deste alguém. Eu nunca quis ver tantas pessoas irem embora, sentir suas dores, ver seus olhos se perderem no horizonte após te observar pela ultima vez guardando uma lembrança de como você era, após tudo isso um vazio, um silêncio que toma conta de todo o lugar onde todos se observam e se perguntam: ‘ e agora? ‘ ou ‘ ele (a) vai fazer falta ‘. O pior de tudo é o dia seguinte, na verdade as primeiras semanas, meses, quando você o (a) espera, e não vem.


Embora tudo isso que se preze, existem dois tipos de morte:


A primeira é a que você desiste de sonhar, deixa de viver, apenas respira e espera os dias passarem, onde apenas faz parte de um mundo paralelo ao seu, onde seus ideais, idéias, tudo que um dia você quis, foi deixado de lado, talvez por falta de incentivo, palavras contrárias, ou perdas. E ao invés de prosseguir como dita a vida, você para no tempo, e as horas apenas passam, mas não no seu mundo. Essa é uma das mortes mais trágicas, onde você mata seu espírito, em que só o seu corpo está em funcionamento. Um robô programado para chorar, se mutilar, que morre aos poucos com o passar dos dias por desistir de si mesmo.


“Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.” (William Shakespeare)


A outra morte é a nós conhecemos como a de parar de respirar, o coração parar de bater e manter o corpo quente, onde ficamos frios, não hipoteticamente, mas de forma natural, quando nossa alma deixa seu corpo, onde a vida se expira, seja por doença, acidente, assassinato, acontecimentos banais, que levam vidas, ceifadores de almas hoje em dia podem ser vistos tanto de dia quanto a noite. Até os reconhecemos, mas muitas pessoas não fazem nada para que os impeçam, afinal uma hora chegará a deles que tiram a de outros antes do tempo, infelizmente a violência é o grande princípio usado, as vitimas meros coadjuvantes, e o cenário é esse em que vivemos, um lugar ‘normal’, onde quem dita as regras, nem sempre são os bons.


Eu penso em tantas pessoas que lutam para sobreviver, superar traumas, doenças, outras que já sabem que não viverá muito tempo, mas que mesmo assim não desistem da felicidade e pregam sobre a alegria da vida, de como é respirar, sorrir, ser feliz. Embora outros preferissem dizer que a vida é difícil e que não vale à pena lutar por uma causa perdida.


“Combater e morrer, é pela morte derrotar a morte, mas temer e morrer é fazer-lhe homenagem com um sopro servil.” (William Shakespeare)


Neste momento pessoas morrem por falta de recursos, em países subdesenvolvidos, desde ausência de auxiliares capacitados em hospitais ou até mesmo pela falta de água, comida, a fome hoje mata como um serial killer em países pobres, onde a terra é seca. Enquanto isso os países estão preocupados em criar uma nova guerra, onde o faturamento com armas cresce, as pessoas se preocupam tanto com a segurança, compram armas para se protegerem, esquecem da inteligência e dos poderes das palavras, do dialogo, vivemos em um mundo perdido onde o poder está em uma arma de fogo, ou na força física, não no conhecimento, muito menos na simplíssima democracia, que aparentemente não existe onde é intitulada como governo.


A bíblia nos revela como será o apocalipse, onde serão enviados seus cavalheiros, um que se indica que os países se unificarão, outro que haverá uma grande guerra, outro onde a fome dará sua cara, e por fim o da morte que ceifará as almas restantes na turbulência do mundo.


Voltando ao foco, nós estamos matando onde vivemos, poluímos nosso ar, nossa água, destruímos nossas florestas, em busca de riquezas que na qual não valerão de nada se não estivermos vivos. “O que vale mais em um deserto, uma balde de água ou um de diamante?” Já vivemos em um deserto escasso de pessoas boas que se preocupam com o amanhã, hoje os idealistas como eu, por exemplo, são taxados, ridicularizados, por pensarmos no bem da nossa futura geração, que para muitos estará perdida, perdidos somos nós que no momento não fazemos nada para que haja algum futuro para nossos descendentes.


Um dia assisti a um filme chamado “Extraterrestres” que falam das atrocidades cometidas a animais, onde o ser humano mais uma vez utilizando sua ‘inteligência’ e força, maltratava, escaldava, dilacerava outros seres vivos que não fazem parte da mesma espécie que a deles, afinal se com a deles fazem coisas piores, não seria anormal que eles fizessem isso com os animais também, o problema é: Se um exemplar de inseto for instinto, a raça humana morrerá, pois acarretará um desequilíbrio ecológico, e se ocorrer o contrário, nada acontecerá.


Sabe onde está a diferença dos cavaleiros apocalípticos para os seres humanos?


Os humanos não usam tais cavalos.


“um dia a gente descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida Nossas duvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar...” (William Shakespeare).